Se você quer saber qual será o futuro do varejo, deve imaginar que muitas mudanças vêm por aí.
Algumas delas já eram esperadas, em parte, com o avanço da tecnologia e tudo que ela impacta.
Outras entraram na ordem do dia em razão da pandemia do novo coronavírus, onde a “adaptabilidade” e “novo normal” se tornaram palavras da moda.
Se, antes, tudo era pensado em prateleiras e vitrines, hoje, o que funciona são valores, conveniência e boas plataformas digitais.
São os novos hábitos de consumo e até de estilo de vida que vêm se alterando desde o início de 2020 devido à crise que atingiu o mundo inteiro.
Para quem está à frente de um negócio, como um supermercado ou loja, seja física ou online, só resta ficar ligado nas tendências.
É sobre isso que vamos falar ao longo deste conteúdo.
Se o assunto interessa, acompanhe até o final.
Por que se preocupar com o futuro do varejo hoje?
A primeira necessidade de se preocupar com o cenário que teremos no futuro do varejo é bem simples de entender: é indispensável se ajustar a ele, por uma questão de sobrevivência.
Afinal, se o mundo está mudando, o comércio precisa acompanhar o movimento para se manter competitivo.
Em segundo lugar, será necessário se recuperar do baque que foi, e ainda é, a pandemia do novo coronavírus.
Um levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) prevê que o varejo no país fechará o ano de 2020 com queda de 7,7% no faturamento.
Esse declínio é um reflexo das operações que tiveram que ser restringidas durante o ano e do aumento da taxa de desemprego.
Até podemos esperar que, à medida que a pandemia seja controlada e superada, o varejo volte a crescer e registrar faturamentos positivos.
Porém, nada será exatamente como era antes, já que novos hábitos de consumo foram criados e devem permanecer.
O primeiro e mais óbvio indício diz respeito às vendas pela internet.
De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o e-commerce brasileiro faturou 56,8% a mais de janeiro a agosto deste ano em comparação ao mesmo período de 2019.
No total, mais de 135 mil lojas aderiram à versão eletrônica desde o início da pandemia, especialmente os setores da moda, de alimentos e serviços.
Consumidor do futuro: como se preparar para atendê-lo?
É fato que o isolamento social não vai durar para sempre e que a movimentação de pessoas em lojas físicas voltará aos poucos.
Porém, também é certo que existe um novo tipo de comprador surgindo em meio aos hábitos adquiridos durante a pandemia.
Pesquisas realizadas pela Opinion Box mostram que o consumidor tenciona continuar fazendo compras online após a crise, mesmo podendo ir às lojas e aos supermercados.
No setor de alimentos, os dados mostram que 16% das pessoas faziam aquisições pela internet e que, depois do isolamento, 32% pretendem seguir no modelo virtual.
Um dos insights gerados pelo levantamento da Opinion Box foi de que 73% dos entrevistados constataram durante a pandemia que, para algumas categorias, comprar online é muito mais prático.
Ou seja, os consumidores estão descobrindo coisas que antes não haviam experimentado.
Por isso, se preparar para atendê-los significa acompanhar essas tendências do futuro do varejo e agir de forma eficiente.
Como será o futuro do varejo: 5 tendências e novidades
As consequências de um ano de isolamento social, crise econômica e medo vão perdurar.
Sendo assim, o comércio precisa garantir a melhor experiência ao consumidor no sentido de oferecer segurança, facilidade e competitividade.
Isso significa que as tendências do varejo giram em torno desses elementos, como mostramos a seguir.
1. Reinvenção das lojas físicas
Não, as lojas de rua ou shopping não vão acabar e nem diminuir, mas elas precisam mudar.
O comprador ainda sentirá a necessidade de “ver com os próprios olhos” o produto.
No entanto, além de garantir a higienização e os cuidados básicos, as lojas não podem mais ignorar a importância de ter uma versão virtual, mas, sim, integrar-se a ela.
É o chamado omnichannel, que diz respeito a quando uma empresa aplica a mesma linha de experiência, preço e política no online e no físico.
Independentemente do canal que o cliente preferir – aplicativo, site, WhatsApp, e-mail ou loja física -, as informações e atendimento devem estar alinhados.
Isso gera mais confiabilidade e fidelização do consumidor.
2. Entregas mais rápidas
As lojas físicas podem se tornar locais de estoque para que as entregas do online sejam realizadas com mais rapidez.
Afinal, agilidade e conveniência são pontos determinantes para muitos consumidores.
Portanto, é necessário simplificar processos e deslocamentos entre o cliente e o produto.
3. Valores alinhados
As pessoas buscam cada vez mais se identificar com o que consomem no sentido de ter propósitos em comum. Essa é uma forte tendência para o futuro do varejo.
Valores éticos e até posicionamentos políticos influenciam nas decisões de compra.
A transparência também é um fator que se impõe – todos querem saber de onde vem o produto, em que condições ele é produzido e a qual custo.
Não é por acaso que o mercado de produtos naturais é um dos que mais cresce, já que cada vez mais há preocupação do consumidor com o que se convencionou chamar de saudabilidade.
4. Consumo consciente e sustentabilidade
A pesquisa Lifestyle da Euromonitor International aponta que 60% dos consumidores estão preocupados com as mudanças climáticas e 54% acham que suas compras podem gerar uma contribuição positiva ao mundo.
Como destacamos antes, as pessoas estão repensando como seus hábitos afetam o planeta e considerando até pagar mais pela sustentabilidade e por produtos naturais.
Assim, marcas que estão atentas a isso podem começar, desde já, a conquistar esse público.
A alimentação saudável e a preocupação com o bem-estar passaram a ser ainda mais visadas durante a pandemia, acelerando uma tendência que já era esperada.
5. Inteligência artificial e personalização
A expectativa é de que as pessoas busquem a personalização dos produtos e do atendimento.
Isso envolve saber lidar e cuidar dos dados pessoais fornecidos para otimizar os processos.
Em outras palavras, é necessário investir em inteligência artificial para a coleta de informações, oferecer segurança e realizar estratégias de marketing mais precisas.
Conclusão
Conveniência, confiabilidade e saúde: esses fatores são tendências cada vez mais claras para o futuro do varejo.
Inclusive, são também preocupações com as quais nós, da Naked Nuts, trabalhamos.
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