Inovação no varejo

Ficar atento à inovação no varejo é se manter relevante e também mais próximo de atender às necessidades do cliente.

Mas, em um mercado tão dinâmico, onde as transformações ocorrem dia após dia, como saber filtrar o que realmente interessa? Mais do que isso, como adaptar o seu negócio? 

Sabemos que as dúvidas são muitas. A primeira dica é não ter medo de ousar, ser criativo e fazer diferente, desde que faça sentido para o conceito da sua empresa. 

A segunda é seguir na leitura do artigo e conferir tudo sobre as tendências em inovação no varejo.

Como serão os consumidores no futuro?

Não é preciso ter uma bola de cristal para traçar um perfil dos consumidores do futuro – a maioria do traços já estão presente por aí. 

Praticidade, conectividade e boas experiências são alguns dos princípios que regem um público cada vez mais exigente e participativo.

Recentemente, a consultoria WGSN realizou uma pesquisa que classificou três comportamentos dominantes nos novos clientes pós-pandemia: os estabilizadores, os localistas e os novos otimistas.

O primeiro grupo é composto por aquelas pessoas que prezam por um ambiente mais calmo, reconfortante e descomplicado, no qual possam ser cultivadas boas experiências e estabelecer um contato mais próximo com as marcas.

Já os localistas, como o próximo nome já sugere, são pessoas com uma rotina produtiva exigente, para as quais não há tempo para programar compras, e, por isso, privilegiam iniciativas locais ou soluções digitais.

Por fim, temos os novos otimistas. São consumidores que clamam pela igualdade, detestam estereótipos e buscam experiências que vão ao encontro de seu estilo de vida. 

Como o varejo pode se adaptar às novas demandas dos consumidores 

consumidores no futuro

Independentemente do perfil que mais combina com o consumidor do seu negócio, há um ponto que une todos os grupos: a necessidade de soluções digitais mais presentes.

O próprio estudo da WGSN atesta isso. Segundo dados trazidos pelo levantamento, a Internet das Coisas já conecta cerca de 29 bilhões de dispositivos, mundo afora.

Além disso, 75% da população do planeta possui acesso à rede mundial de computadores. É um caminho sem volta, portanto.

Para aumentar o seu número de conversões (e vendas), investir em conectividade e estabelecer contato em diferentes plataformas, passa a ser pré-requisito.

E para atender às especificidades de cada um dos três comportamentos dominantes de consumidores do futuro, o ideal é pensar em soluções personalizadas.

Por exemplo, a rede de supermercados Consum, da Espanha, projetou todo a sua loja voltada para os clientes estabilizadores. 

Pisos contra ruídos, prateleiras em posições mais baixas e uma melhor organização dos corredores foram algumas das ações para melhorar a experiência desse tipo de consumidor, que prima pela tranquilidade.

Já a rede de varejo sul-africana Checkers desenvolveu um aplicativo próprio, focado na eficiência da realização dos pedidos e do tempo de entrega dos produtos. 

Em menos de uma hora, todas as suas compras estão em casa. Das soluções mais complexas até as mais simples, é possível se reorganizar, definir uma estratégia e se adaptar às novas demandas dos consumidores.

Inovação no varejo brasileiro: 5 tendências para ficar de olho

Para o varejo brasileiro, são diversas as propostas de inovação que surgem no horizonte. Selecionamos e comentamos cinco daquelas que contam com maior potencial.

1. Customização de produtos 

Muita gente pensa que a customização de produtos se restringe a entregar uma embalagem diferente ou uma edição limitada para alguma data especial. 

Na verdade, o leque é quase inesgotável. Essa personalização também tem a ver com a entrega de mercadorias de qualidade e que ofereçam experiências únicas aos consumidores.

O boom das cervejas artesanais foi um exemplo disso: explorar um produto que já faz parte do gosto popular do brasileiro, mas com ingredientes mais selecionados.

É pensar em oferecer soluções únicas, que o cliente não encontra em qualquer lugar e dar a ele alternativas de escolha.

2. Loja omnichannel

Fique bastante atento à essa tendência, pois ela veio para ficar. Investir em uma estratégia omnichannel significa manter a excelência no atendimento ao cliente em qualquer canal de contato.

Ou seja, é oferecer a possibilidade de que as demandas do público sejam facilmente resolvidas por telefone, redes sociais, chatbot, e-mail, aplicativo, lojas físicas ou qualquer outro meio.

Mas as ações omnichannel exigem convergência e planejamento por parte das empresas.

Uma das facilidades mais buscadas é a possibilidade de o cliente retirar o produto comprado pelo e-commerce no endereço físico. 

Muitas lojas já oferecem até mesmo atendimento por WhatsApp para ajudar o consumidor na escolha de um produto que ele vai comprar na loja virtual ou física. 

3. Mais tecnologia na hora de pagar

Inovação no varejo brasileiro

Para o seu varejo não ficar para trás, é importante variar as possibilidades de pagamento. 

Carteiras digitais, criptomoedas, políticas de cashback, QR codes e pulseiras de aproximação são algumas das inovações tecnológicas mais conhecidas. 

Você certamente já deixou de consumir em algum local porque só aceitava dinheiro, certo? Pense em como isso se aplica ao futuro e às possibilidades que ele oferece. 

4. Uso de dados

Empreender pode ter muito sobre feeling, mas a verdade é que ele não substitui os números.

Cada vez mais, o uso de dados relevantes a respeito do mercado, da concorrência e do público-alvo devem fazer parte da definição de estratégias.

É o caso, por exemplo, de ferramentas de georeferenciamento e de localização inteligente. 

Esses recursos revelam informações como renda média dos clientes de determinada área demográfica e até potenciais pontos de venda para o seu varejo. 

5. Políticas low cost e buy one, give one

Embora estas duas políticas já sejam febre em outros pontos do mundo, no Brasil, são ainda pouco exploradas.

Consistem em diminuir ao máximo o custo de produção para reduzir preços (low cost), sem afetar a qualidade do produto e em doar a mesma quantidade de mercadorias vendidas a instituições e pessoas em situação de vulnerabilidade (buy one, give one).

As duas estratégias podem ser vistas como formas de fidelização e de identificação de clientes com a marca. 

Conclusão

Para finalizar, mais uma tendência no varejo que chegou para ficar: a alimentação saudável

Conforme pesquisa da Euromonitor Internacional, o segmento movimentou US$ 446 bilhões em 2019 e tem crescido 1,8% ao ano. 

Essa, aliás, é a nossa bandeira aqui na Naked Nuts. Já pensou em se transformar em um parceiro e contar com produtos únicos em suas prateleiras? 

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