coronavirus-impactou-os-supermercados

Algumas das principais tendências para supermercados em 2020, definitivamente, chegaram para ficar.

Mesmo com o ano se encaminhando para a parte final, é inevitável pensar que alguns hábitos dos consumidores, modificados pela chegada da pandemia do novo coronavírus, sejam apenas reforçados após a retomada da rotina. E para o varejo, o que tudo isso significa? 

Adaptação é uma palavra-chave para evitar que um negócio seja deixado para trás.

Neste artigo, separamos algumas dicas fundamentais que ensinam como se adequar a essa realidade e garantir um fôlego extra para este ano.  Acompanhe!

Como a crise do coronavírus impactou os supermercados?

Tratados desde o início da pandemia como serviço essencial, os supermercados foram um dos poucos setores do comércio que não sofreram tanto com a chegada do novo coronavírus. Pelo contrário. 

Estados como São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, viram o seu faturamento crescer durante a crise.

Segundo dados da Associação Paulista de Supermercados (Apas), o mês de maio de 2020 teve um crescimento de 12,3% quando comparado ao mesmo período do ano passado.

No Rio de Janeiro, o cenário foi quase idêntico.  De acordo com levantamento da Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), maio registrou um crescimento de 11,93% em relação ao mesmo mês de 2019.

Uma das grandes redes que lucrou bastante durante a pandemia foi o Carrefour. 

A empresa faturou quase 75% a mais no segundo trimestre deste ano em comparação com o mesmo intervalo do ano passado – R$ 713 milhões ante R$ 408 milhões anteriores.

Mas se o faturamento do varejo não foi afetado em muitos casos, isso não pode ser dito dos hábitos dos consumidores na hora de realizar compras nesses estabelecimentos.

O que se percebeu foi que o número de idas ao supermercado e o total de pessoas circulando nos corredores diminuiu. Por outro lado, o ticket médio aumentou consideravelmente.

Ou seja: lojas mais vazias e carrinhos mais cheios. Conforme relatório da Dotz, houve uma queda de 18% na presença de público nos estabelecimentos físicos, quando comparamos a pré-pandemia com o período de quarentena. 

Já o ticket médio cresceu 35%, passando de R$ 100,00 para R$ 135,00.

Em relação ao público frequentador dos mercados, os idosos foram os que mais respeitaram as medidas de isolamento social: 37% das pessoas acima dos 60 anos deixaram de ir ao varejo.

A pesquisa também apontou os produtos que tiveram o maior aumento nas vendas durante a pandemia: álcool (122%), creme de leite (27%), fermento (20%), massa fresca (17%), azeite (13%) e cereais (13%).

4 tendências para supermercados em 2020

tendencias-para-supermercados-em-2020

Não há dúvidas de que a pandemia da Covid-19 causou uma mudança drástica nos hábitos dos consumidores.

Ela foi decisiva para acelerar a transformação digital que o varejo já vislumbrava.

Confira quatro das principais tendências para supermercados em 2020 para entender melhor sobre o que estamos falando.

1. Canais de vendas alternativos

Hoje em dia, podemos comprar quase tudo pela internet. Roupas, eletrodomésticos, móveis, remédios e até itens de supermercado.

É verdade que essa não era uma cultura tão comum por aqui, mas esse cenário mudou.

Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em parceria com o Movimento Compre & Confie, o setor teve um crescimento de 80% em compras online.

Para o presidente da ABComm, Mauricio Salvador, isso representa uma tendência – e empresas que não investirem em presença digital podem ficar para trás.

“É possível começar a vender online de forma rápida e simples, sem a necessidade de investimentos massivos”, completa Salvador.

Mesmo aplicativos como Rappi, iFood e Cornershop já prestam serviços de entregas de compras de supermercado. Tudo online, sem que o consumidor precise sair de casa.

2. Novas formas de pagamento

Seguindo na mesma linha, mais presença digital também significa ampliar as alternativas de pagamento aos consumidores, oferecendo soluções mais práticas.

A PicPay, uma das maiores fintechs do Brasil e dona da carteira digital mais notável do país, por exemplo, fechou uma parceria com três das principais associações de supermercados do país: Apas, Asserj e a mineira Amis.

Somadas, as três contam com quase 13 mil lojas. A ideia é de que boa parte delas já contem com a tecnologia até o final do ano.

Até o momento, a plataforma da PicPay é aceita por 35% do varejo nacional, e o objetivo é fechar 2020 com uma cobertura de 65%.

3. Delivery

Talvez o principal desafio de ter uma presença digital mais ativa seja a operacionalização logística, sobretudo, relacionada à entrega de mercadorias.

Afinal, estamos falando de produtos por vezes perecíveis, que precisam de condições especiais de armazenamento, por exemplo.

Salvador acredita que essa seja uma preocupação importante, mas defende que existem soluções e que o exemplo pode estar no exterior. 

Ele cita o caso da Amazon, que investiu na contratação de profissionais para atuar nos centros de distribuição e rede de entregas.

Mas nem é preciso usar o case de um dos principais e-commerces do mundo para se inspirar. 

Dentro da realidade dos supermercados, também há iniciativas interessantes.

A rede sul-africana Checkers, por exemplo, desenvolveu um app próprio, o Sixty60, que garante que as compras sejam entregues na casa do cliente em até uma hora.

4. Produtos orgânicos

supermercados em 2020

Saindo um pouco das estratégias macro, o que você acha de aumentar o seu leque de produtos? 

Mas não estamos falando de qualquer produto não, e sim de uma das principais tendências de consumo, de acordo com pesquisa recente da Euromonitor Internacional.

Segundo o levantamento, os alimentos orgânicos estão em alta, pois são vistos como alternativas mais naturais, saudáveis e sustentáveis.

Ou seja, a dica é investir em itens de etiqueta limpa, que não têm agrotóxicos, e aproveitar essa onda verde.

Se o foco é oferecer alternativas de alimentação mais saudável aos seus clientes, também vale a pena ficar de olho nos produtos “livres de” e nos alimentos energéticos, outras novidades que têm tudo para bombar.

Agora que você já sabe quais são as tendências para supermercados em 2020 , pode oferecer aos seus clientes o que há de melhor e mais saudável no mercado.

Conclusão

Por falar em alimentos energéticos, amendoim e castanhas são alguns dos ingredientes que mais entregam disposição.Você sabia?

E na forma de pastas, eles ficam ainda mais gostosos. Para oferecer todo esse sabor e nutrientes aos clientes e impulsionar as vendas, conte com a Naked Nuts.

Temos condições especiais para lojistas e uma ampla gama de sabores a oferecer. Acesse nosso site e confira os detalhes!