O mercado de alimentação saudável em 2019 consolidou o que os números de anos anteriores já mostravam: os brasileiros estão revendo velhos hábitos e apostando em ingredientes de alto valor nutritivo e baixas calorias, mas ainda saborosos.
Para quem atua no ramo alimentício, acompanhar essa tendência pode fazer a diferença nos resultados.
Isso vale especialmente para negócios que já têm ou estruturam um setor de produtos naturais, fruto da exigência de seu público.
Neste artigo, apresentamos números que destacam o sucesso do mercado de alimentação saudável e como ele deve crescer ainda mais neste e nos próximos anos.
O mercado de alimentação saudável é mesmo promissor?
O dia a dia mostra o interesse crescente do consumidor por produtos naturais, seja em uma loja especializada ou em uma grande rede de supermercados.
E o que se observa nos corredores também se traduz em números, que revelam uma tendência mundial.
Segundo estudo da Euromonitor International, o segmento de alimentação saudável movimentou US$ 446 bilhões em 2019 e tem crescido 1,8% ao ano.
A pesquisa aponta também que o setor já corresponde a 20% do mercado de alimentos, com uma expectativa de que esse valor seja mais alto nos próximos levantamentos.
A América do Norte, a Europa Ocidental e países da Ásia e do Pacífico ainda são os maiores consumidores – no entanto, Brasil e China surgem como apostas promissoras.
O Brasil, inclusive, é considerado o quarto país do mundo em venda de alimentos e bebidas saudáveis – um segmento que movimenta, em média, US$ 35 bilhões ao ano.
O que todos esses números revelam é que aquela impressão do lojista em seu dia a dia está correta: cada vez mais, as pessoas se interessam por alimentação saudável e produtos que atendem às suas necessidades nutritivas e de saúde.
Os hábitos alimentares dos brasileiros estão mudando?
O estudo anterior abre margem para um questionamento mais específico: será que os hábitos alimentares dos brasileiros estão, de fato, mudando?
Outra pesquisa internacional nos leva a concluir que sim.
De acordo com um levantamento publicado pela consultoria Kantar Worldpanel em 2019, o Brasil está alinhado com essa tendência mundial e a população tem buscado mudar a sua alimentação para melhor.
Para 27% dos entrevistados, essa transformação de hábitos começa pelo aumento no consumo de frutas e sucos naturais e pela diminuição da ingestão de açúcar refinado, carne vermelha e refrigerantes.
Só para se ter uma ideia, 389 mil lares deixaram de comprar o açúcar refinado, preferindo a versão demerara, que teve um crescimento de 3,7% nas vendas no período de um ano.
Em números absolutos, isso representa uma adesão de mais de dois milhões de novos consumidores.
Tradicionalmente, o Brasil é um país que consome bastante carne vermelha, de todos os tipos. Mas, aos poucos, essa realidade também vem mudando.
Isso se deve, em boa parte, ao crescimento do número de pessoas que se autodenominam vegetarianas.
Segundo pesquisa do Ibope, encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira, esse total corresponde a 18% da população nacional.
O número representa um aumento de 75% em relação ao mesmo estudo realizado em 2012 – e vai ao encontro do levantamento feito pela Kantar Worldpanel.
Segundo a entidade, tanto a carne bovina quanto a suína e a de frango mostraram quedas de consumo no comparativo anterior: cerca de 50% dos lares que informaram a adoção de hábitos alimentares mais saudáveis apontaram diminuição na ingestão dessas proteínas.
Para finalizar, os refrigerantes, presentes em 97% dos lares nacionais, tiveram uma baixa pequena, mas importante: ao todo, 222 mil famílias deixaram de comprar a bebida.
Quais foram os alimentos saudáveis mais consumidos em 2019?
Já deu para perceber que adotar hábitos alimentares mais saudáveis é mesmo uma tendência no Brasil e no mundo.
Mas você sabe quais foram os produtos mais consumidos em 2019 dentro do segmento?
Fizemos um levantamento com base em relatórios e notícias do setor e descobrimos alguns dados interessantes.
Alternativas à carne
Pegando carona no vegetarianismo, produtos que substituem a proteína animal foram a grande aposta em 2019.
Entre elas, as que mais ganharam destaque foram as leguminosas, como ervilha, feijão, grão-de-bico e lentilha.
Sorvetes sem laticínios
Não são apenas as pessoas que têm alguma intolerância alimentar que optam por produtos sem glúten ou lactose, por exemplo.
Os sorvetes sem laticínios são a grande prova disso, especialmente aqueles com base de água e suco de fruta.
Snacks mais saudáveis
Ideais para quem tem uma rotina mais atribulada, os snacks industrializados não precisam ser, necessariamente, calóricos ou pobres em nutrientes.
Um exemplo são as pastas de amendoim e de castanha que, em alguns casos, são feitas quase totalmente com o próprio alimento natural.
5 tendências do mercado de alimentos saudável para 2020
O já citado estudo da Euromonitor também aponta cinco tendências do mercado de alimentos saudáveis para 2020.
Assim, oferece um bom ponto de partida para negócios que desejam oferecer ou incrementar sua área de produtos naturais.
Vamos ver quais são elas?
1. Produtos para aumentar a energia
A energia é um elemento essencial para o estilo de vida contemporâneo.
Melhor ainda se pudermos nos abastecer com esse combustível, ingerindo alimentos saudáveis.
A boa notícia é que isso é possível: uma das tendências para 2020 são produtos como amendoim, nozes, castanhas e outros ingredientes provenientes de proteína vegetal.
Eles podem ser consumidos na forma de pastas ou em barras de cereais, que oferecem uma dose extra de disposição.
2. Produtos para quem tem restrições alimentares
Eles já são uma realidade, mas a tendência é de expansão.
Afinal, os produtos para quem tem alguma restrição alimentar também são uma alternativa para montar dietas mais saudáveis.
Novos ingredientes entraram em cena, dos grãos antigos aos mais populares: quinoa, amaranto, trigo mourisco e espelta.
São opções altamente nutritivas e versáteis.
3. Produtos orgânicos
Mesmo que também já sejam uma realidade por aqui e, especialmente, no cenário internacional, os produtos orgânicos ainda sofrem com alguns entraves.
O preço mais elevado, por exemplo, é um deles.
No entanto, a tendência é que essas barreiras diminuam, conforme debates importantes a respeito do bem-estar animal e da sustentabilidade dos rótulos ganham força.
4. Produtos funcionais
Eles já tiveram o seu boom em outros anos, mas a tendência é de que voltem a ser presença marcante nas prateleiras.
As apostas ficam por conta dos óleos comestíveis e das comidas para bebês.
Iogurtes probióticos e outros micronutrientes que possam servir a propósitos mais amplos, como auxiliar o combate à desnutrição em países subdesenvolvidos, também devem ter o seu consumo ampliado.
5. Refeições saudáveis prontas
Outro nicho que promete crescer bastante daqui para frente são as refeições prontas com ênfase na saúde e no bem-estar.
Isso vale tanto para alimentos congelados nos supermercados quanto pratos em serviços de delivery.
A ideia é focar em dietas mais equilibradas e personalizadas aos clientes e suas necessidades, como opções low carb ou para ganho de massa muscular.
Conclusão
Como fica fácil notar depois de ler os estudos citados, falar em alimentação saudável é olhar para um público cada vez mais preocupado com aquilo que consome.
Uma aposta certeira para oferecer ao seu cliente sabor e qualidade, mas sem abrir mão dessa preocupação, são as pastas da Naked Nuts, 100% naturais, muito nutritivas e saborosas.
Já pensou em ter essa opção nas suas prateleiras? Entre em contato com o nosso time comercial e descubra as novas condições oferecidas!
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sobre o autor
Somos uma marca de pastas de amendoim, castanha de caju e pistache extremamente saborosas e nutritivas.
Acreditamos que é importante alimentar-se de forma saudável sem deixar de aproveitar os momentos e viver experiências.
Essa é a forma que nós enxergamos a vida real e somos seus amantes incondicionais.
Sabemos que saúde e momentos gostosos não só podem, como devem andar juntos.
