Lado esquerdo com verduras, legumes e frutas. Lado direito com chocolate, doces e bolos.

Os hábitos alimentares podem ser bons ou ruins para a sua saúde, sendo que tudo depende da proporção com a qual são consumidos certos alimentos e/ou nutrientes. 

Nada em excesso é bom para o organismo, pois, assim como uma garagem tem limite de vagas, nós temos limites de reservas que, ao serem ultrapassados, exercem efeito prejudicial sobre o corpo. Por isso existe a importância da alimentação saudável para a saúde.

Continue a leitura e fique por dentro de alguns hábitos prejudiciais!

Colocar muito sal na comida

O sal é um conjunto de moléculas de Cloreto de Sódio. Em outras palavras, existe a junção de dois elementos (o sódio e o cloro) para a formação desse ingrediente.

De maneira geral, sua utilização culinária com equilíbrio exerce papel fundamental para uma alimentação saudável, visto que pode melhorar o sabor dos alimentos, o que promove mais prazer ao se alimentar.

No entanto, em casos de excesso, pode exercer efeito sobre a nossa corrente sanguínea, alterando nossa pressão arterial, assim como pode prejudicar nossos movimentos de locomoção, já que o sódio tem papel essencial na transmissão de impulsos nervosos no corpo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o recomendado são até 5g de sal por dia ou 2g de sódio.

Consumir muito açúcar

O excesso de açúcar tem uma relação íntima com casos de obesidade e diabetes no mundo. No entanto, em níveis permitidos (até 10% das calorias gerais do dia), o tipo mais conhecido (açúcar de mesa) pode ser administrado dentro de uma rotina de alimentação saudável, desde que não exceda demasiadamente esse contingente.

O açúcar não se torna uma causa para obesidade ou diabetes apenas por consumi-lo, porém, em casos de pessoas que utilizam açúcar em quantidades acima do permitido (o que não é difícil pela facilidade de administração), esse pode ser um fator determinante para o ganho de peso e aumento da resistência à insulina, pois facilita ultrapassar o volume de calorias ideais diárias.

Além desses fatores, esse consumo excessivo tende a mexer com o nosso paladar da mesma maneira que o excesso de sal, de forma que, a longo prazo, perdemos a sensibilidade quanto aos outros sabores e, na velhice, diminuímos nossa percepção sobre o paladar.

Montar pratos com pouca variedade

Tudo isso nos leva a um ponto extremamente importante: variar a alimentação. Ingerir diferentes classes de alimentos, como vegetais, legumes, frutas e grãos, é de suma relevância a longo prazo de uma alimentação saudável.

Ao variar pouco, perdemos a assertividade do paladar, a exposição a novas junções de gostos, odores, texturas e temperaturas de alimentos. Além disso, é interessante variar formas de preparo e ingredientes nesses pratos.

Nenhum alimento é rico em todos os macro e micronutrientes conhecidos, o que exige a variação alimentar. Ademais, alguns têm propriedades específicas de certos compostos capazes de exercerem atividades no nosso corpo benéficas à saúde, não sendo nutrientes. 

Não se hidratar corretamente

Seu corpo precisa de água para funcionar adequadamente. Ao não se hidratar corretamente, você está mais vulnerável, não apenas em termos imunológicos, mas em aspectos motores e cognitivos.

Tomamos decisões e efetuamos movimentos com uma capacidade e velocidade muito menor, o que influencia diretamente no nosso desempenho diário conosco e para com os outros.

Uma conta rápida para saber o mínimo que deve ser consumido por dia, em situações normais, é multiplicar seu peso (kg) por 35ml. O resultado, é a menor quantidade a ser consumida no seu dia, no caso de um adulto comum, podendo variar para idosos e crianças.

E já fique ciente: não espere ficar com sede para beber água. Quando isso acontece, seu organismo já está menos hidratado que o normal, logo, utilizar de alarmes ou manter sempre uma garrafinha cheia à vista, é o melhor caminho para não deixar isso acontecer.

Em dias quentes, beba mais água, pois perdemos mais dela para o ambiente, devido ao calor — o que aumenta nossa taxa de suor.

Além disso, beber água durante as refeições pode ser uma boa opção, desde que não gere desconfortos e que seja regulada para até 200ml.

Importância de contar com suporte profissional de um nutricionista

O nutricionista é o profissional responsável por trabalhar diretamente com o planejamento alimentar de indivíduos, dos mais variados tipos, com as mais diversas peculiaridades, em prol de promover uma alimentação saudável, alinhada aos seus objetivos de saúde, desempenho ou estéticos.

Com as suas mais variadas áreas de atuação, o profissional clínico ou do Sistema Único de Saúde (SUS), tem fundamentos para atender suas demandas, equilibrando:

  • água;
  • fibras;
  • micronutrientes (vitaminas e minerais);
  • macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras).

Além disso, esses são capazes de modular outros compostos da alimentação para atingir aquilo visado entre ele(a) e o(a) paciente em questão, entregando o plano de ação da maneira mais individualizada, adequada e harmônica.

Alguns profissionais são especializados em certas áreas, o que pode tornar sua abordagem mais efetiva para determinados públicos, além de tornar mais fácil a procura pelos possíveis clientes.

Ao procurar ajuda especializada, saiba que apenas o nutricionista é o profissional capacitado e com liberação pela lei para a prescrição de dietas de caráter comum, dentro dos consultórios de saúde.

A ciência da alimentação é vasta e envolve outros profissionais, no entanto, cada um tem a sua própria área de atuação, a qual deve ser conhecida por todos, porém abordada por aqueles especializados em seu lugar de fala.